Para a crítica nietzscheana aos valores que permeiam a nossa cultura. E avaliar esses
valores, diz Nietzsche, é antes de tudo por em discussão a transvaloração cultural promovida pela moral judaico-cristã a partir do seu fundamento último que é o ressentimento.
Uma moral metafísica que, por fim, ofereceria ao fraco, o sentido da vida e do seu sofrimento. Assim, pautado na sua avaliação, tentar-se-á mostrar aqui que para Nietzsche o ressentimento ocupa um lugar central na história da emergência de uma determinada forma de valoração, a escrava.
Dessa forma, esse indivíduo passa a manifestar um desequilíbrio psicológico que o impossibilita de viver de forma espontânea, ativa; e movido por “uma vingança imaginária”, passa a viver em função de “um ‘fora’, um ‘outro’, um ‘não-eu’ – e este Não é seu ato criador”, já que “esta inversão do olhar que estabelece valores – este necessário dirigir-se para fora, em vez de voltar-se para si – é algo próprio do ressentimento.”
O homem do ressentimento não é franco, nem ingênuo, nem honesto e reto consigo. Sua alma olha de través; ele ama os refúgios, os subterfúgios, os caminhos ocultos, tudo escondido lhe agrada como seu undo, sua segurança, seu bálsamo; ele entende do silêncio, do não esquecimento, da espera, do momentâneo apequenamento e da humilhação própria. Uma raça de tais homens do ressentimento resultará necessariamente mais inteligente que qualquer raça nobre, e venerará a inteligência numa medida muito maior. lha de través; ele ama (NIETZSCHE, 2006)
Não gostaria de deixar nenhuma magoa aqui afincada em vossos corações, ao contrário minuto reflexão, para que a sua loucura sirva de lição de perdão...
"Nossas atitudes escrevem nosso destino. Nós somos responsáveis pela vida que temos. Culpar os outros pelo que nos acontece é cultivar a ilusão. A aprendizagem é nossa e ninguém poderá fazê-la por nós, assim como nós não poderemos fazer pelos outros. Quanto mais depressa aprendermos isso, menos sofreremos"
"Porque a ira destrói o louco; e o zelo mata o tolo." (Jó 5:2)
DEUS ABENÇOE.
Jó 5: