terça-feira, 25 de junho de 2013

Cruz




Esse é um tema que já abordamos no passado, nunca iremos deixar passar desapercebido o verdadeiro significado da CRUZ... portanto vamos ao seu significado :

A cruz (†), do latim cruce, é uma figura geométrica formada por duas linhas ou barras que se cruzam em um ângulo de 90°, dividindo uma das linhas, ou ambas, ao meio. As linhas normalmente se apresentam na horizontal e na vertical; se estiverem na diagonal, a figura é chamada desautor, ou aspa.

A cruz é um dos símbolos humanos mais antigos e é usada por diversas religiões, principalmente a católica, embora nem todos os cristãos a usem como símbolo, pois consideram que Jesus Cristo foi pregado em uma estaca de tortura,por levarem em conta a tradução original das escrituras (gregas),que levava a palavra stau·rós (em grego) que significa estaca reta, ou madeiro.

Na subcultura gótica, este símbolo geralmente é a representação do sofrimento, dor ou angústia.

Provavelmente esta definição tenha o sentido original, já que em Roma antes mesmo da morte de Cristo, era usado para esta finalidade. Uma das formas de condenação à morte consistia em atar ou pregar condenados em uma cruz, fazendo os mesmos padecer terrivelmente.

"Salva-te a ti mesmo, e desce da cruz." (Marcos 15:30 )
http://artemisiaf.blogspot.com.br/2010/04/cruz.html

sábado, 22 de junho de 2013

sinais



Você já percebeu que você mesmo dá sinais dos seu princípios....
Vou provar isso pra você....

Estava eu assistindo um video da Victoria Secret´s quando me deparei com um cantora Katy Perry,  na música ela levantou a mão muitas vezes como se estivesse agradecendo que estava naquele lugar... então reparei que ela tinha uma tatuagem no pulso e vi que estava escrito JESUS.... então minha curiosidade foi além... pesquisei no Google.. e percebi que ela veio de um lar cristão... detalhe ??? impressão minha, coincidência ??? creio que não meus caros...  DEUS ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO !!!

Agora vou me colocar na história.... minha primeira tatuagem foi um símbolo japonês e logo escolhi a ETERNIDADE como referência... logo em seguida... fiz uma que tive logo que mudar... (pula essa parte) a terceira tatuagem escolhi uma frase que gosto muito e a língua que resolvi traduzir foi o aramaico, pois foi a língua que JESUS falava... olha a pista aí de novo dos nossos princípios sendo sendo colocados para fora ...
a quarta tatuagem que foi uma cobertura da segunda fiz uma estrela de DAVID... e a última por enquanto e não somente uma CRUZ DE MALTA.. símbolo que quis homenagear meu pai, pois ele tem uma igual, mas quando fui descobrir a origem descobri que o Apóstolo Paulo, aquele da Bíblia esteve nessa ilha no Sul da Itália e lá foi o local onde ocorreu as grandes Cruzadas, aquelas da histórias... enfim... sinais !!!

Nada na vida que fazemos é por acaso, tudo tem um propósito até mesmo os sinais que temos em nossos corpos, pois somos templo do Espírito Santo de DEUS e como criatura, nossa alma anela pelo criador...
Lembre-se somos a inspiração da criação  mais perfeita de DEUS... nosso criador...

Quero deixar uma mensagem aqui que não estou sendo uma pessoa incentivadora a fazer ou não tatuagens,  terei que prestar contas delas DEUS no dia do juízo...  a mensagem é basicamente que nosso corpo nos reflete aquilo que mostramos por dentro, podendo ser até, o simples gesto da cantora Katy Perry que citei levantando a mão como formato de agradecimento a DEUS, e o meu sem mesmo ter ainda voltado para Cristo naquela época, mas já querendo demostrar de alguma forma meu amor e de saber quem me criou....

"Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?" (1 Coríntios 6:19)

DEUS ABENÇOE.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Shalev




Se tratando da palavra prosperidade, seja no meio cristão ou secular, sempre a ligamos imediatamente com o acúmulo de posse, riquezas e muito, muito dinheiro. Porém, existe uma má compreensão do seu significado, porque prosperidade não se limita ao dinheiro, mas envolve todas as áreas da nossa vida, espiritual, emocional, familiar e por últimos financeira.(Jó 1:1)

Uma pessoa pode ter inúmeras posses e bens e, não ser feliz. Quantos endinheirados não sentem alegria em viver, vivem em constante conflito. Por outro lado, uma pessoa pode não ter uma grande conta bancária, mas desfruta de paz interior.

A palavra prosperidade vem do hebraico (shalev e sakal), que quer dizer tranquilidade, segurança, paz, riqueza, bom sucesso. Somente o dinheiro não traz paz na vida de uma pessoa.

(Isaías 1:19)Deus convida o povo para desfrutar do melhor da terra. O desejo do Senhor é que prosperemos abundantemente, por meio de duas atitudes. Ouvir seus mandamentos e obedecê-los.

(Jó 1:3) Relata a história de Jó. Um homem conhecido pela sua paciência durante o sofrimento. Um  exemplo de perseverança. Era um homem muito rico. Tinha muitas ovelhas, camelos e jumentas. A Bíblia diz que “este homem era o maior de todos os Oriente”.

A benção do senhor repousava sobre a vida de Jó e sua família. Jó era um modelo de pai, sacerdote do lar e um excelente administrador. O V.1 mostra três qualidades ao seu respeito. Homem íntegro e reto, temente a Deus e que desviava do mal. Essas três qualidades, que estavam ligadas diretamente ao seu caráter, o levaram a ser um homem abençoado por Deus, isto é, próspero.

Este tipo de caráter chamava a atenção de Deus (Jó 1:8)

Homem íntegro e reto. Integridade esta relacionado com inteiro que não se divide. Um caráter íntegro não é aquele que, dependendo das circunstâncias, muda, altera.

Há muitas pessoas que são como o camaleão, mudam de acordo com o lugar e ambiente. Uma hora demonstra uma personalidade, amanhã possui outra.

Jó tinha sempre uma caráter íntegro diante do Senhor. Não servia a Deus pela metade. (Salmos 37:18) diz “O Senhor conhece os dias do íntegros, e herança deles permanecerá para sempre”.

Quando somos pessoas de um caráter íntegro, reto, servindo a Yeshua com todo nosso coração, Ele nos prospera muito além.

Temente a Deus. “...O temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. (Provérbios 1:7)

Temer a Deus é respeitá-Lo com reverência por aquilo que Ele é. Ao contrário, temor não é medo como muitos imaginam.

Quando o temor do Senhor está guardado em nosso coração, reconhecendo que toda prosperidade vem Dele, desfrutamos da benção da prosperidade, mesmo em meias as adversidades.

(Deuteronômio 8: 17.18)

Se desviava do mal. Hoje em dia tomamos o caminho inverso. Procuramos fazer o mal de todas as formas. (Romanos 12:21) Nos ensina a vencer o mal praticando o bem.

Nem sempre será fácil nos desviarmos do mal em mundo que só busca seu próprio interesse.

Depois de tudo o que Jó passou, Deus o abençoou infinitamente mais. (Jó 41:10) 
“Mudou o Senhor a sorte de Jó,... e deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra.”

A família de Jó era abençoada por causa dele, Deus se alegrava com sua conduta, as suas riquezas de multiplicavam porque Deus era com ele. Enfim, a prosperidade sobre sua vida alcançava todas as áreas da sua vida.

(III João 2) nos mostra que o maior nível de prosperidade que uma pessoa pode ter é na sua alma. Um caráter curado pela Palavra recebe o bom sucesso do Senhor.

Confesse todos os dias da sua vida que Deus irá te prosperar. Não importa as condições humanas que o rodeiam. O nosso Deus é do Deus do Impossível, e sê tão somente crermos o milagre acontecerá em todos os níveis da nossa vida.

Prosperidade é ter um coração transformado, ter a paz de espírito que somente Jesus pode dar, ser salvo, uma mente mudada e uma vida plena.

Tenha um caráter aprovado pelo Senhor Jesus e Ele transbordará seus celeiros para direita e para a esquerda. (Isaías 54:1)

domingo, 16 de junho de 2013

Outra Vez




"E foi outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras".  (Marcos 14:39)

Outra Vez
Naldo


Tô me dando te querendo
Te chamando me envolvendo
Mas parece que nem liga
Pro que eu sinto

Ai ai ai como eu te quero
Minha vida é um caso sério
Como eu queria te ter do meu lado
Ter carinho e dar carinho
Viver junto e não sozinho
e nada, nada...

Nada é pra sempre,
Mas você eu queria outra vez
Nada é pra sempre,
Mas você eu queria outra vez

Uma hora a gente apanha
Outra a gente gama,
A gente vai vivendo por amor (2x)

Nada é pra sempre,
Mas você eu queria outra vez
Nada é pra sempre,
Mas você eu queria outra vez

Te chamando me envolvendo
Mas parece que nem liga
Pro que eu sinto
Ai ai ai como eu te quero
Minha vida é um caso sério
Como eu queria te ter do meu lado
Ter carinho e dar carinho
Viver junto e não sozinho
E nada, nada...

Nada é pra sempre,
Mas você eu queria outra vez
Nada é pra sempre,
Mas você eu queria outra vez

Nada é pra sempre com você
Tô querendo outra vez
Como eu quero outra vez
Tô querendo outra vez..

By R. Leão

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Fiódor Dostoiévski - Crime e Castigo



O personagem principal, apesar de ex-estudante de Direito, é um homem extremamente pobre e que vive angustiado pela sombra de se tornar alguém melhor ou fazer algo importante. Ele divide o homem em ordinário e extraordinário, numa tentativa de explicar a quebra das regras em prol do avanço humano.

Seguindo este preceito - fazer algo que mude a sociedade ou em prol dela - o personagem planeja, em meio a uma luta consigo, a morte de uma agiota e, finalmente, cumpre-o.

Antes de fugir da cena do crime, porém, Raskólnikov também comete, a contragosto, levado apenas pela situação de surpresa, o assassinato de Lisavieta, irmã da velha agiota, pois ela havia visto o cadáver recém-assassinado no chão.

Este personagem principal rouba algumas joias, mas não chega a usufruir deste ganho, e sentindo-se arrependido enterra-as sob uma pedra.

Após tal fato e seus desfechos, o romance relata de maneira detalhista os dramas psicológicos sofridos pelo autor do homicídio, toda a sua saga, sofrimento e arrependimento.

Diversas histórias se desenvolvem de maneira paralela à principal, entre elas um romance da irmã do personagem Raskólnikov e as relações do personagem com Sônia.

Apesar de investigar Raskólnikov, a polícia termina por prender um inocente que se intitulou culpado por uma razão pessoal (bem explicado no livro). Entretanto, o personagem por fim confessa o crime que cometera. A confissão deveu-se, principalmente, à enorme influência de Sônia, que, antes disso, compartilha com Raskólnikov algumas leituras do Novo Testamento.

Por fim, Raskólnikov é preso. Porém, devido à sua confissão, arrependimento e ótimo antecedentes, sua pena acaba por ser reduzida a oito anos em uma cadeia na Sibéria. Durante tal período, Sônia, personagem que a partir de certo momento segue Raskólnikov em todas as situações, manteve-se muito presente, servindo até mesmo de mensageira a sua família em São Petesburgo.

Os flagrantes traços autobiográficos, como adoração pela mãe, o vício do jogo (O Jogador) e a fidelidade psicológica, bem como os traços estilísticos do autor, colocaram esta obra, indubitavelmente, entre as maiores da história da literatura universal e, certamente, junto com Os Irmãos Karamazov, garantiram a Fiódor Dostoiévski a posição de maior escritor russo da história em conjunto com Lev Tolstoy.


Reflita: pois todo crime reflete em um castigo...

DEUS ABENÇOE.

sábado, 1 de junho de 2013

Resiliência



O termo resiliência quer dizer – em seu significado original, na Física, – o nível de resistência que um material pode sofrer frente às pressões sofridas e sua capacidade de retornar ao estado original sem a ocorrência de dano ou ruptura. A Psicologia pegou emprestada a palavra, criando o termo resiliência psicológica para indicar como as pessoas respondem às frustrações diárias, em todos os níveis, e sua capacidade de recuperação emocional. Falando de uma maneira bem simples, quando mais resiliente você for, mais fortemente estará preparado para lidar com as adversidades da vida.

Embora exista certa controvérsia a respeito dos indicadores de uma boa resiliência, não se acredita que ela seja resultante de um traço de caráter ou de personalidade. Na verdade, a melhor definição da palavra seria o resultado de um processo de aprendizagens de vida. Portanto, você, assim como eu, está apto para desenvolvê-la.

O treinamento começa desde cedo

Desde a infância, pessoas que ativamente se esquivam das dificuldades ou que são isoladas dos problemas cotidianos (como fazem alguns pais para “poupar” a criança), deixam de “treinar” suas habilidades resilientes. Desta forma, quando crescem, tais indivíduos não conseguem apresentar repertórios adequados de enfrentamento aos problemas e, desta forma, perdem a habilidade de atravessar as situações de crise de maneira construtiva. Sua falta de habilidade faz com que reajam em excesso (aumentando assim o tamanho das adversidades) ou, no polo oposto, respondam de maneira passiva, ou seja, permanecem anestesiados frente aos dilemas, perpetuando-os.

Um dos princípios mais importantes neste aprendizado diz respeito ao que chamamos de capacidade de enfrentamento de uma pessoa. Eu explico: em todas às situações adversas que passamos podemos compreendê-las de duas formas.

A primeira diz respeito a uma interpretação mais negativa dos fatos, ou seja, entendemos que coisas ruins que acontecem a nós estão fora de nosso raio de ação, pois não temos a menor responsabilidade a respeito de sua ocorrência. Nesta posição, como não temos controle pelo acontecido, não exibimos nenhuma atitude de mudança. E, assim, assumimos uma postura de vítima das circunstâncias da vida.

Uma segunda possibilidade diz respeito a uma interpretação mais ativa dos fatos, ou seja, podemos assumir que parte dos problemas e das dificuldades que vivemos dizem única e exclusivamente respeito a nossa forma de agir no mundo, e portanto, entendemos que possuímos alguma responsabilidade sobre o fato.

Assim, quando eu me vejo parte integrante do problema e pelo que acontece a minha volta, recupero a possibilidade de mudar as coisas que não me fazem bem. Aqui, exatamente, encontra-se um dos maiores dilemas humanos. Embora muitas pessoas desejem ativamente mudar as situações de sua vida, dificilmente querem se automodificar. Mudar então é apenas um desejo.

Nesse sentido, nossa atitude mental frente às adversidades é uma das primeiras lições para construir uma boa resiliência psicológica, pois nos possibilita uma postura mais ativa: a de nos tornamos responsáveis pelo que acontece a nossa volta. Um bom exemplo deste posicionamento pode ser compreendido através de antigo ditado que diz: “não importa o que fizeram conosco, mas sim o que fazemos com aquilo que fizeram de nós”.

E você leitor, em qual posição mais se situa?… A de vítima ou a de responsável pela sua vida? Se optar por entender sua realidade dentro de uma maneira mais ativa e, principalmente sob seu controle, é provável que sua resiliência seja aumentada de maneira expressiva. Pode não ser muito usual, mas tente praticar este pensamento.

Buscando um sentido

Um segundo ponto que aumenta de forma significativa nossa resiliência é o desenvolvimento de um projeto pessoal de vida. Conhecemos pessoas que vivem apenas contando com o dia de hoje e assim passam por sua vida de maneira quase que inconsciente, alheias a tudo e a todos. Uma importante lição deve ser aprendida neste ponto.

Uma história que merece ser contada aqui é a do psicólogo existencialista Viktor Frankl. Prisioneiro dos campos de concentração, ele teve a oportunidade de observar as mais diversas reações dos prisioneiros frente às atrocidades cometidas pelos nazistas. Em seus relatos, descreve que muitas pessoas em certo ponto não mais conseguiam tolerar o sofrimento e assim deliberadamente desistiam de viver. Faziam isso se jogando contra as cercas eletrificadas, deixando de se alimentar ou, finalmente, se atirando contra os militares e seus cachorros. Em suas notas, descreveu que aquelas que mais suportavam a dor de uma prisão (e que sobreviveram) eram aquelas que desenvolviam um sentido de vida como, por exemplo, guardar comida para um prisioneiro mais fragilizado ou mobilizar-se para conseguir medicações para algum outro mais necessitado. Tais ações, segundo ele, traziam de volta a dignidade humana, pois abasteciam as pessoas com força e determinismo pessoal.

“O sucesso, como a felicidade, não pode ser perseguido; ele deve acontecer, e só tem lugar como efeito colateral de uma dedicação pessoal a uma causa maior”, dizia Frankl. Desta forma, temos em nosso cotidiano que desenvolver projetos que tragam um sentido a nossa existência, pois isso nos torna mais resilientes frente às adversidades da vida. Quando eu tenho um projeto maior para me apoiar, entendo que os problemas são apenas obstáculos a serem superados, pois persigo algo muito maior.

E você leitor, tem algum projeto pessoal maior de vida? O que realmente você espera de sua existência? Veja que não vale desejar ficar rico, pois sabemos que isso por si só não traz dignidade a ninguém. Ter um projeto maior é possuir uma causa que lhe traga sentido. Algo que nos faça sair da cama todos os dias e que seguramente poderá trazer-lhe de quebra mais resiliência.

Entendendo emoções

Finalmente, o tripé da resiliência se apoia na capacidade de compreender o que sentimos. Pode parecer algo mais simples, entretanto, não é o que ocorre. Vivemos usualmente sem entrar em contato com nossas sensações subjetivas e isso pode nos confundir bastante. Estar atento aos nossos sentimentos é uma das maneiras mais simples de desenvolver nossa capacidade de enfrentamento emocional. Entenda que estar em contato com nossas emoções nos faz sermos mais ágeis na busca daquilo que efetivamente nos faz bem, como também na evitação das situações que nos fazem mal. É a chamada inteligência emocional.

Em função de não estarmos habituados a nos conectar conosco, estamos sempre procurando aliviar nossos sentimentos ruins através de atitudes externas como, por exemplo, comprar quando não nos sentimos bem, comer quando estamos ansiosos etc, ou seja, agimos de uma maneira esquiva, na qual nos protegemos de nossos próprios sentimentos desconfortáveis. O ponto central aqui é perceber nosso estado subjetivo para então poder mudá-lo.

Caso você esteja achando difícil minha proposta, vou lhe ajudar. Usarei uma antiga crônica de Clarice Lispector que tem o seguinte título: “Se eu fosse eu”. Diz ela: “Quando a procura de um papel se torna inútil, pergunto-me: se eu fosse eu, em que lugar eu o guardaria?” E complementa dizendo: “Quando eu acho o objeto perdido, fico tão absorvida com a pergunta ‘se eu fosse eu’, que eu começo a pensar, diria melhor, sentir”. E finaliza indagando: “leitor, se você fosse você mesmo, quem você seria e onde estaria?”. Conclui sua crônica dizendo: “É como se a mentira fosse lentamente movida do lugar onde se acomodara e temos então contato com a experiência real da vida”.

Portanto, sabemos o que nos incomoda, apenas decidimos não pensar no assunto, anestesiando-nos. Se esta pergunta lhe deu algum frio na barriga, isso definitivamente é um bom sinal. Caso você ainda não tenha percebido, ainda há tempo para mudar. Se não consegue sozinho, busque ajuda.

Concluindo então nossa conversa: (a) desenvolva um papel ativo em sua vida (não se sinta vítima de sua existência), (b) elabore um grande projeto pessoal (caso ainda não o tenha) e finalmente (c) entenda suas emoções. Posso lhe assegurar que você desenvolverá de maneira espantosa sua resiliência emocional. Milan Kundera em seu livro A lentidão afirmou que “cada possibilidade nova que tem a existência, até a menos provável, transforma a existência inteira”.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...